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1948
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Já que vivo insistindo na grandeza da literatura russa, referindo sobretudo os clássicos – mas também sou leitor de vários poetas, romancistas e contistas do século passado, na maioria vítimas do stalinismo como Varlam Chalámov, Isaac Babel, Mikhail Bulgákovi, Vassili Grossman, Óssip Mandelstam, etc., curiosamente judeus russos (com exceção de Chalámov), alguns de origem ucraniana –, hoje recomendo um dos meus favoritos.

Escrevi essa nota, que reproduzo, no ano de 2009, quando o escritor russo nascido na Ucrânia (vejam como os biógrafos referem a nacionalidade), Nicolai Vassílievitch Gogol, completou 200 anos de nascido. Nos 43 anos que viveu em meio a crises de angústia e loucura escreveu uma obra pequena. Mais conhecido pela peça O Inspetor Geral e pelo Diário de um Louco, Gogol possui contos, entre eles O Capote, de que descende boa parte da literatura russa, segundo Dostoiévski.

Almas Mortas é o romance que recomendo. Gogol nos mostra a Velha Rússia do regime de servidão, um país triste e burocrático, de tipos canalhas e absurdos, num prenúncio kafkiano. Pena que o romance nos chegue incompleto. Gogol o queimou mais de uma vez, em ataques de loucura.

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